Mais um embate! Mas desta vez comparando meios totalmente diferentes em sua proposta de entrega. A TV possui uma história maior e ainda é cobiçada pelas empresas como a maior referência de sucesso. O YouTube, com uma história mais curta mas muito mais frenética, é o foco das empresas que preferem calcular de forma precisa os resultados alcançados. Desta vez não será como as Redes Sociais x Google Ads, onde não apontei um ganhador definitivo. Aqui há claramente um ganhador, o Youtube. Mas você precisa entender os motivos e principais diferenças entre eles antes de tomar qualquer decisão.
A TV está na casa de quase todos os Brasileiros. Apenas 2,8% dos brasileiros não possuem ela em sua residência. Uma excelente cobertura, se compararmos com outros meios de comunicação. Mas não se engane apenas pela quantidade, mas sim pelo alcance e frequência de sua propaganda e pelas peculiaridades de entrega que a TV possui. Vou pontuar os principais pontos que vejo e tenho o feedback de vários clientes:
► Nem todos estão te assistindo naquele exato momento! A grande maioria dos telespectadores não estão vendo a sua propaganda naquele momento. E pior, mesmo que muitos estejam assistindo a programação que você escolheu, grande parte deste público estará no banheiro ou mexendo no celular enquanto sua propaganda passa na tela.
Anúncios só causam impacto, mudam percepções e constroem confiança se forem de fato visualizados.
► Grande parte nunca comprará de você! Não estou falando de processo de compra e taxa de conversão. A maior parte do público que assiste aquele momento não será seu público, pior, a maioria nunca se quer cogitou comprar seu produto e nunca cogitará.
► Maiores Investimentos. Dependendo do nível em que você irá anunciar, precisará de investimentos exorbitantes para realmente cobrir as regiões pretendidas. E mesmo programas locais, o valor x retorno geralmente são menores que os meios digitais.
O problema está na mensuração dos resultados, que se perde por conta da forma de entrega da televisão.
► E os Resultados? Não mensuro? Este é o principal ponto. Para que de fato o gasto se torne um investimento, precisamos rastrear ao máximo os resultados. Na TV, não sabemos ao certo quantas TVs estavam ligadas naquele exato momento, muito menos quem de fato assistiu a propaganda ( desistiram de ir ao banheiro ou mexer no celular ). Outro ponto é o Pós propaganda, onde a empresa saberá de forma genérica se deu certo ou não, olhando o movimento geral ou se houve um aumento de faturamento. Pra awareness, este ponto é menos problemático, mas levado em consideração.
Porém, não podemos simplesmente descartar este meio, pois dependendo do produto, elas podem ser grandes aliadas. Para as grandes empresas, ela faz parte do processo, por serem grandes e com volume maciço de investimento, conseguem utilizar todas as ferramentas de comunicação. Aqui estou fazendo uma comparação direta, focando na pequena e média empresa, que investe hoje em TVs Locais, por exemplo.
No YouTube, a qual sou apaixonado (confesso), as entregas e mensurações acontecem de forma diferente e muito mais eficiente. Você não paga para entregar para a massa, mas sim apenas para quem interessa à empresa. O Youtube é o segundo maior site de busca do mundo, depois do Google. Ou seja, praticamente todos os usuários utilizam o YouTube em algum (vários) momentos.
► Alcance as pessoas importantes para você. Não precisamos pagar para exibir os anúncios para todo mundo, somente para as pessoas que podem de fato ter maiores chances de conversão. O poder de segmentação é fantástico. Você pode escolher canais específicos para entrega ou perfis específicos de consumo. Pode entregar seu anúncio apenas para mulheres, de 25 a 34 anos, que estejam buscando por produtos para bebês, dentro de uma determinada região. Além disso, entre os mais jovens ( novos consumidores ), o celular possui maior impacto que outros meios de comunicação.
► Frequência maior e mais inteligente. De forma mais inteligente, conseguimos mapear os usuários que tiveram a primeira interação com a marca e desenvolver uma frequência de entrega maior apenas para aquele usuário em questão. Ou seja, não precisamos pagar exibições em massa, mas somente para os usuários que nos interessa.
Um cliente nosso, entrega ao usuário uma construção de ideias com YouTube, onde o usuário é atingido com uma sequência de vídeos, e só assiste ao segundo, apenas se ele assistiu ( de fato assistiu ) ao primeiro. Desta forma, com esta maior frequência, o ganho de credibilidade e consideração pela marca aumenta.
► Pague somente quando assistirem a propaganda. Ou seja, de forma mais democrática, você pagará apenas se o usuário que estamos focando de fato assistir ao seu vídeo. TrueView por pelo menos 30 segundos ou clica nele. Investindo menos e de forma eficiente.
► Controle em tempo real. Sabemos como e quanto estamos entregando em tempo real. Podemos monitorar dia a dia os resultados, e o melhor, rever estratégias e alterar a qualquer momento, desde público a vídeos, sem necessariamente esperar o investimento termina. Ou seja, total controle sobre o investimento.
Importante salientar que o vídeo online possui um altíssimo poder de influência na consideração e decisão de um produto. Veja estudo do Google sobre este comportamento:
Mais de 90% das pessoas descobriram novas soluções navegando pelo YouTube, onde metade destes usuários afirmam terem sido influenciados por um vídeo no processo de compra.
Mais de 90% das pessoas descobrem marcas ou produtos no YouTube
Não descarte as possibilidades oferecidas pelo mercado antes de entender o potencial do seu negócio, desde público à investimento. A TV ainda pode fazer sentido para você, pode sim gerar resultados, mas a parametrização e as chances são menores. O YouTube ganha de forma direta pelo poder em focar apenas no público que queremos, e não apenas em faixas etárias ou segmentações superficiais, mas sim focadas em comportamento. As grandes empresas entenderam que aliar as duas soluções é o caminho do sucesso.
A maior parte dos meus clientes que investem em televisão estão migrando seus recursos para o YouTube.
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